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"As Pessoas devem servir. A vida é uma missão, não uma carreira." Stephen R. Covey

27 de março de 2013

Anton Makarenko e a Pedagogia da EADN



Anton Makarenko
O mestre ucraniano concebeu um modelo de escola baseado na vida em grupo, na autogestão e na disciplina, contribuindo para a recuperação de jovens infratores.


Mais que educar, com rigidez e disciplina, Makarenko quis formar personalidades.

Frase de Anton Makarenko:

"É preciso mostrar aos alunos que o trabalho e a vida deles são parte do trabalho e da vida do país"


Anton Semionovich Makarenko nasceu em 1888 na Ucrânia, filho de um operário ferroviário e de uma dona-de-casa. Aprendeu a ler e escrever com a mãe, como a maioria das crianças da época, e logo depois foi matriculado numa escola primária. Lá teve acesso às disciplinas de língua russa, aritmética, geografia, história, ciências naturais, física, desenho, canto, ginástica e catecismo, mas não pôde estudar sua língua materna, a ucraniana, proibida pelo império czarista na Rússia, nem lógica e filosofia, exclusivas da elite. Aos 17 anos, Makarenko concluiu o curso de magistério e entrou em contato com as idéias revolucionárias de Lênin e Máximo Gorki, que influenciaram sua visão de mundo e de educação. Sua primeira experiência em sala de aula ocorreu em 1906, na Escola Primária das Oficinas Ferroviárias, onde lecionou por oito anos. Em seguida, assumiu a direção de uma escola secundária. Mais consciente do modelo de educação que queria aplicar, ampliou o espaço cultural e mudou o currículo com a ajuda de pais e professores. E estabeleceu o ensino da língua ucraniana. Sua mais marcante experiência deu-se de 1920 a 1928, na direção da Colônia Gorki, instituição rural que atendia crianças e jovens órfãos que haviam vivido na marginalidade. Lá ele pôs em prática um ensino que privilegiava a vida em comunidade, a participação da criança na organização da escola, o trabalho e a disciplina. Publicou novelas, peças de teatro e livros sobre educação, sendo Poema Pedagógico o mais importante. Morreu de ataque cardíaco durante uma viagem de trem em 1939, ano que ficaria marcado pelo início da Segunda Guerra Mundial.

Imagine um educador que tem como missão dirigir um colégio interno (na zona rural) cheio de crianças e jovens infratores, muitos órfãos, que mal sabiam ler e escrever, numa época em que o modelo de escola e de sociedade estavam em xeque. Como educar? Por onde começar? Anton Semionovich Makarenko, professor na Ucrânia, país do leste europeu que era parte da União Soviética na época, foi um dos homens que ajudaram a responder a essas questões e a repensar o papel da escola e da família na recém-criada sociedade comunista, no início do século 20. Sua pedagogia tornou-se conhecida por transformar centenas de crianças e adolescentes marginalizados em cidadãos.

O método criado por ele era uma novidade porque organizava a escola como coletividade e levava em conta os sentimentos dos alunos na busca pela felicidade - aliás, um conceito que só teria sentido se fosse para todos. O que importava eram os interesses da comunidade e a criança tinha direitos impensáveis na época, como opinar e discutir suas necessidades no universo escolar. "Foi a primeira vez que a infância foi encarada com respeito e direitos", diz Cecília da Silveira Luedemann, educadora e autora do livro Anton Makarenko, Vida e Obra - A Pedagogia na Revolução.

Mais que educar, com rigidez e disciplina, ele quis formar personalidades, criar pessoas conscientes de seu papel político, cultas, sadias e que se tornassem trabalhadores preocupados com o bem-estar do grupo, ou seja, solidários. Na sociedade comunista de então, o trabalho era considerado essencial para a formação do homem, não apenas um valor econômico. Makarenko aprendeu tudo na prática, na base de acertos e erros, primeiro na escola da Colônia Gorki e, em seguida, na Comuna Dzerjinski. Cada etapa de suas experiências foi registrada em relatórios, textos e livros. As dificuldades e os desafios têm muitos paralelos com os dos professores de hoje. A saída encontrada há quase um século correspondia às necessidades da época, mas servem de reflexão para buscar soluções atuais e entender a educação no mundo.

Proteger a infância
A idéia do coletivo surge como respeito a cada aluno, oposta à visão de massificação que despersonaliza a criança. O grupo estimula o desenvolvimento individual. Como a instituição familiar (e tudo o mais na então União Soviética) estava em crise, essa foi a alternativa encontrada pelo educador para proteger a infância de seu país. O sentimento de grupo não era uma idéia abstrata. Tinha raízes nos ideais revolucionários e Makarenko soube como transformá-la em algo concreto. A colônia era auto-suficiente e a sobrevivência de cada um dependia do trabalho de todos. Caso contrário, não haveria comida nem condições de habitação aceitáveis.
Valorizar a disciplina
Para que a vida em comunidade desse certo é essencial que cada aluno tivesse claras suas responsabilidades. "Nunca mais ladrões nem mendigos: somos os dirigentes." Makarenko era conhecido como um educador aberto, mas rígido e duro. Ele acreditava que o planejamento e o cumprimento das metas estabelecidas por todos só se concretizariam com uma direção muito firme. Por isso, os alunos tinham consciência de que a disciplina não era um fim, mas um meio para o sucesso da vida na escola. O descumprimento de uma norma podia ser punido severamente, desde que alunos e professores assim o desejassem, depois de muita discussão.

Envolver a família
Makarenko publicou em 1938, incompleto, o Livro dos Pais. O objetivo era mostrar a importância da participação da família na escola e como educar as crianças em tempos difíceis. Alguns estudantes moravam nas escolas dirigidas por ele. O educador ucraniano fazia questão da presença dos pais, que eram estimulados a participar de atividades culturais e recreativas. A escola tinha o papel de orientar a família, que deveria encará-la como um órgão normativo. Pais muito "melosos" ou ausentes seriam incapazes de educar uma pessoa forte, madura e inteligente. "O carinho, como o jogo e a comida, exige certa dosagem", dizia.

Makarenko na escola: o aluno ganha voz
Makarenko queria formar crianças capazes de dirigir a própria vida no presente e a vida do país no futuro. Exercícios físicos, trabalhos manuais, recreação, excursões, aulas de música e idas ao teatro faziam parte da rotina. A escola tinha que permitir o contato com a sociedade e com a natureza, ou seja, ser um lugar para o jovem viver a realidade concreta e participar das decisões sociais.
O estudo do meio já era comum na escola de Makarenko, ainda que sem esse nome. Na Colônia Gorki, meninos e meninas eram divididos em grupos de dez, de diferentes faixas etárias. Um representante de cada turma participava de assembléias e reuniões em que se discutiam as situações da escola: um objeto roubado, a melhoria do prédio, a compra de materiais, a limpeza dos banheiros, os problemas particulares. Sexo e namoro também tinham espaço nas reuniões. Normas e decisões não podiam ser predeterminadas. O primeiro e o último voto eram sempre dos alunos.

Para pensar
Makarenko talvez tenha sido o educador que levou às conseqüências mais radicais as questões do espírito de grupo e do trabalho coletivo. Tudo era discutido entre alunos, professores e a direção da Colônia Gorki e da Comuna Dzerjinski. Por essa razão, embora tenha vivido numa época e num contexto totalmente diferentes dos atuais, vale a pena conhecer suas idéias e pensar sobre elas. Mas será que as crianças e os jovens atuais conhecem de fato o significado de grupo? Ou a idéia de coletivo é abstrata? Os jovens se sentem responsáveis pela escola e pelo bem-estar de seus colegas? "Precisamos pensar se estamos formando pessoas cada vez mais individualistas ou coletivas", diz a educadora Cecília da Silveira Luedemann. Estamos realmente educando para a colaboração e a solidariedade? A obra de Makarenko provoca ainda uma reflexão sobre a disciplina. Estamos sendo permissivos demais? Como atingir o equilíbrio entre limites e liberdade? Makarenko dá algumas respostas. Podemos não concordar totalmente com elas, mas é inegável que seu trabalho produziu resultados positivos num momento de grandes dificuldades sociais. Não estaremos nós em momento equivalente? Nós da Escola de Artes Daniel Neri, temos em Makarenko e José Martí as colunas mestras da nossa pedagógia, por isso a importância desse texto. Não somente para os novatos que estão chegando agora na Escola de Artes, mas também para os veteranos, que precisam relembrar os nossos fundamentos. Aqui sempre pensamos coletivamente, o aluno sempre teve sua opinião respeitada e o espaço para essa discussão sempre foi preservado. A Coordenação é o colegiado de alunos da EADN que administra a escola e onde acontecem o planejamento para que possamos avançar em nossas conquistas. Algo semelhante ao que Makarenko fazia com seus alunos.

Professor: Eliézer Gomes de Moura
Coordenador da EADN

AVISOS IMPORTANTES

01. A viagem de Excursão Cultural para a Bolívia foi transferida para os dias 12, 13 e 14 de Abril/2013. Se Você ainda não pegou sua autorização ainda está em tempo. Passe no escritório da EADN e fale com a Mahana ou a Claudinha.
02. Nesta Sexta feira dia dia 29/03/2013 Não teremos nemhuma atividade na EADN.
03. Sábado dia 30/03/2013 Não teremos tambem ensaio da Orquestra. Retomaremos nossas atividades no domingo dia 31/03/2013 as 14.hs.
04. A inscrições para o curso de Marxismo-Leninismo ainda estão abertas até domingo dia 31/03/2013.
   

19 de março de 2013



(Ernesto Júlio de Nazareth) / Rio de Janeiro, RJ 1863 - 1934.

Por: Maria do Carmo Nogueira da Gama (texto)
e Adalberto Carvalho Pinto (discografia)

Ernesto Nazareth, considerado o fixador do tango-brasileiro, o Rei do Tango, nasceu no Rio de Janeiro, em 20.03.1863 e faleceu nessa mesma cidade, em 04.02.1934. Começou os estudos de piano com sua mãe, Carolina da Cunha Nazareth. Com sua morte, em 1873, passou a estudar com Eduardo Madeira. Em 1877, estudando no Colégio Belmonte - foi colega de Olavo Bilac - iniciou suas composições. Sua primeira música foi a polca-lundu "Você Bem Sabe," dedicada a seu pai, Vasco Loureiro da Silva Nazareth. O professor, encantado com a obra, mostrou-a a Arthur Napoleão, que a editou e divulgou.
Teve ainda aulas de piano com Lucien Lambert e se tornou profissional. Compunha, lecionava e vivia do piano. Suas partituras eram vendidas aos milhares, mas não lhe garantiam a sobrevivência, pela falta de ordenamento dos direitos autorais. Em 14 de julho de 1886, casou-se com Teodora Amália de Meireles, e a ela dedicou a valsa Dora, inédita até então. 
"Brejeiro," composto em 1893, uma de suas composições mais famosas, é considerado o marco do tango brasileiro. Em razão de dificuldades financeiras, Nazareth vendeu os direitos dessa peça para a Editora Fontes e Cia. por 50.000 réis, o qual chegou a ser gravado pela banda da Guarda Republicana de Paris. Embora tenha composto obras as quais denominou de tango-brasileiro, Nazareth fazia uma diferenciação entre o choro e o tango-brasileiro, esta por ele considerada música pura. Seus tangos-brasileiros têm a indicação metronômica de M.M. semínima igual a 80 batidas, já no choro, a indicação é de 100 batidas. Para mostrar essa diferença, Nazareth compôs o choro "Apanhei-te Cavaquinho." Foi uma das únicas composições que ele considerou como choro. O mesmo entendimento tinham Chiquinha Gonzaga, Antonio Calado, Alexandre Levy e outros. 
Assim como Rachmaminoff, Nazareth tinha as mãos muito grandes, o que lhe facilitava compor e tocar acordes acima de uma oitava, o que torna difícil a interpretação de sua obra, no piano, por aqueles cujas mãos tem um tamanho normal. 
Em 1898 realizou seu primeiro concerto no salão nobre da Intendência de Guerra, por iniciativa do Clube São Cristovão, do Rio de Janeiro. Trabalhou no Tesouro Nacional, como escriturário. Em 1917 morre sua filha, Maria de Lourdes, considerado o primeiro abalo dos inúmeros pelos quais passou em sua vida. Nesse mesmo ano, atuou como pianista na sala de espera do Cine Odeon, que foi por ele inaugurado. As pessoas lotavam para ouvi-lo tocar, mais do que propriamente para ver o filme. Em 1910 já compusera o tango-brasileiro "Odeon," inspirado naquele cinema. Em 1919 começou a trabalhar na Casa Carlos Gomes (mais tarde Carlos Wehrs). Executava as partituras que os fregueses se interessavam em comprar. 
Compôs fox-trots, sambas e até marchas de carnaval, por um breve período, em 1920. Em 1922 interpretou "Brejeiro," "Nene," "Bambino" e "Turuna" no Instituto Nacional de Música, por iniciativa de Luciano Gallet. Participou como pianista, em 1923 da inauguração da Rádio M.E.C. (antiga Rádio Sociedade do Rio de Janeiro). Durante quase todo o ano de 1926 apresentou-se em São Paulo, capital e interior. Seus admiradores se uniram e deram-lhe um piano italiano de cauda Sanzin, que faz parte do acervo do Museu da Imagem e do Som, no Rio de Janeiro. Nessa ocasião, Mário de Andrade fez uma conferência sobre sua obra na Sociedade de Cultura Artística, de São Paulo, SP. Retornou ao Rio de Janeiro em 1927, já apresentando sinais da surdez. Em 1929, morre sua mulher, o que lhe provocou profundo abalo. 
Gravou para a fábrica Odeon, em 1930, o tango-brasileiro "Escovando" e o choro "Apanhei-te Cavaquinho." Em 1932, fez várias excursões, principalmente para o sul do Brasil. Com o agravamento da surdez, tocava debruçado sobre o piano para conseguir ouvir sua própria música. Em 1933, apresentou graves perturbações mentais e foi internado no Instituto Neurosifilis da Praia Vermelha, sendo posteriormente transferido para a Colônia Juliano Moreira. 
No ano seguinte fugiu e foi encontrado, 4 dias depois, afogado em uma represa. Há uma lenda segundo a qual ele teria sido encontrado morto debaixo de uma cachoeira. A sua postura era impressionante. Estava sentado, com a água lhe correndo por cima, com as mãos estendidas, como se estivesse tocando algum choro novo, que nunca mais poderemos ouvir... (Juvenal Fernandes, in Ernesto Nazareth, Antologia, Ed. Arthur Napoleão Ltda. AN-2087/88). Dele, disse Villa-Lobos: "Suas tendencias eram francamente para a composição romântica, pois Nazareth era um fervoroso entusiasta de Chopin." Querendo compor à maneira do mestre polonês e não possuindo a capacidade necessária para uma perfeita assimilação técnica, fez, sem o querer, coisa bem diferente e que nada mais é do que o incontestável padrão rítmico da música social brasileira. De qualquer maneira, Nazareth é uma das mais notáveis figuras da nossa música.
Entre os grandes admiradores da obra e da atuação como intérprete de Ernesto Nazareth, citam-se Arthur Rubinstein, o russo Miercio Orsowspk, Schelling (que levou suas composições, exibindo-as nos Estados Unidos e Europa), Henrique Oswald e Francisco Braga. Serviu de tema e de inspiração a Luciano Gallet, Darius Milhaud, Enani Braga, Villa-Lobos, Lorenzo Fernandez, Francisco Mignone e Radamés Gnatalli. 
Faz parte do repertório de Eudóxia de Barros, Arnaldo Rebelo, Homero Magalhães, Ana Stella Schic, Roberto Szidon e Artur Moreira Lima, cujas interpretações eruditas dão à sua obra uma nova dimensão. Maria Tereza Madeira (piano) e Pedro Amorim (bandolim), lançaram, em 1997 o CD Sempre Nazareth, pela Kuarup. Ainda nesse ano foi lançado o CD-Rom Ernesto Nazaré, o Rei do Choro (selo CD-Arte), com mais de 300 imagens do compositor, depoimentos, notas, discografia, músicas, além de um álbum com 11 partituras para piano das suas principais obras. Ernesto Nazareth significa uma caso raro de ligação entre o erudito e o popular: não é um erudito, na acepção da palavra, nem é um compositor apenas popular. Ora se percebe em sua obra um toque chopiniano, especialmente nas valsas, ora a vibração de uma polca ou de um choro entranhados do espírito brasileiro. 
Algumas obras
Ameno Resedá (polca), If I Am not Mistaken (fox-trot), Cavaquinho, por que Choras (choro), Desengonçado (tango), Dengoso (maxixe), Encantador (tango-brasileiro), Rayon d'Or (polca-tango), Genial (valsa), Helena (valsa); No Jardim (1. A Caminho, 2. Preparando a Terra, 3. A semente, 4. O plantio - inacabado), marcha infantil, inédita. Expansiva (valsa); Resignação, valsa inédita.
Discografia
- Radamés e Aida Gnattali interpretam Nazaret & Gnattali, 1993, Rádio Mec, Kuarup Discos M-KCD-065
- Ernesto Nazaré, Artur Moreira Lima (4 vols), 1994-1995, Discos Marcos Pereira 0019/020
- Brasil: Obras de Ernesto Nazareth e Darius Milhaud, 1996, Marcelo Bratke, Olympia 946062
- História da Música Popular Brasileira, Abril Cultural (nas 3 edições)
Bibliografia
Enciclopédia da Música Brasileira, Art Editora-PubliFolha, 1998
Ernesto Nazareth, Antologia, Ed. Arthur Napoleão Ltda.
Nova História da Música Popular Brasileira, Abril Cultural, 1977

AVISOS IMPORTANTES

01. Esta semana é importante que você passe na Coordenação da EADN para pegar sua autorização para a viagem.
02. Informamos que nesta semana, nosso ensaio será quinta feira as 17.45 Hs. 
03. O curso sobre Marxismo-Leninismo se encontra com inscrições abertas até o dia 28/03/2013.
04. Evite faltar aulas e ensaios. Se preciso for faltar, faça seus acertos com atecedência como o seu monitor e com a Coordenação.
05. Ainda Não foi possivel publicarmos as notas da disciplina História da Música I, pois alguns alunos ficaram pendentes sem terem feito a prova. Até o final desta semana publicaremos neste blog o resultado. 
06. A EADN está comemorando juntamente com todos os brasileiros os 150 anos do grande músico Ernesto Nazareth. Ele é o homenageado desta semana. Infelizmente em nosso pais, pessoas como ele passam despercebidas. A falta de cultura agraça o Brasil, e os valores com aquilo que é nosso se perderam no tempo. Mais Ernesto Nazareth para nós da EADN é eterno e vamos proclamar seu nome e sua música por onde passarmos.   

4 de março de 2013



HISTÓRIA DA MÚSICA II - ORIGENS DO ROCK - 1º Texto

Este gênero musical de grande sucesso surgiu nos Estados Unidos nos anos 50 (década de 1950).. Inovador e diferente de tudo que já tinha ocorrido na música, o rock unia um ritmo rápido com pitadas de música negra do sul dos EUA e o country. Uma das características mais importantes do rock era o acompanhamento de guitarra elétrica, bateria e baixo. Com letras simples e um ritmo dançante, caiu rapidamente no gosto popular. Apareceu pela primeira vez  num programa de rádio no estado de Ohio (EUA), no ano de 1951.
A rock na década de 1950 : primeiros passos
É a fase inicial deste estilo, ganhando a simpatia dos jovens que se identificavam com o estilo rebelde dos cantores e bandas. Surge nos EUA e espalha-se pelo mundo em pouco tempo. No ano de 1954, Bill Haley lança o grande sucesso Shake, Rattle and Roll. No ano seguinte, surge no cenário musical o rei do rock Elvis Presley. Unindo diversos ritmos como a country music e o rhythm & blues. O roqueiro de maior sucesso até então, Elvis Presley lançaria o disco, em 1956, Heartbreaker Hotel, atingindo vendas extraordinárias. Nesta década, outros roqueiros fizeram sucesso como, por exemplo, Chuck Berry e Little Richard.
O rock nos anos 60: rebeldia e transgressão
Esta fase marca a entrada no mundo do rock da banda de maior sucesso de todos os tempo : The Beatles. Os quatro jovens de Liverpool estouram nas paradas da Europa e Estados Unidos, em 1962, com a música Love me do. Os Beatles ganham o mundo e o sucesso aumentava a cada ano desta década.
A década de 1960 ficou conhecida como Anos Rebeldes, graças aos grandes movimentos pacifistas e manifestações contra a Guerra do Vietnã. O rock ganha um caráter político de contestação nas letras de Bob Dylan. Outro grupo inglês começa a fazer grande sucesso : The Rolling Stones.
No final da década, em 1969, o Festival de Woodstock torna-se o símbolo deste período. Sob o lema "paz e amor", meio milhão de jovens comparecem no concerto que contou com a presença de Jimi Hendrix e Janis Joplin.
Bandas de rock que fizeram sucesso nesta época : The Mamas & The Papas, Animals, The Who, Jefferson Airplane, Pink Floyd, The Beatles, Rolling Stones, The Doors.
O rock nos anos 70 : disco music, pop rock e punk rock
Nesta época o rock ganha uma cara mais popular com a massificação da música e o surgimento do videoclipe. Surge também uma batida mais forte e pesada no cenário do rock. É a vez do heavy metal de bandas como Led Zeppelin, Black Sabbath e Deep Purple. Por outro lado, surge uma batida dançante que toma conta das pistas de dança do mundo todo. A dance music desponta com os sucessos de Frank Zappa, Creedence Clearwater, Capitain Beefheart, Neil Young, Elton John, Brian Ferry e David Bowie.
Bandas de rock com shows grandiosos aparecem nesta época : Pink Floyd Genesis, Queen e Yes.
Anos 80 : um pouco de tudo no rock
A década de 1980 foi marcada pela convivência de vários estilos de rock. O new wave faz sucesso no ritmo dançante das seguintes bandas: Talking Heads, The Clash, The Smith, The Police.
Surge em Nova York uma emissora de TV dedicada à música e que impulsiona ainda mais o rock. Esta emissora é a MTV, dedicada a mostrar videoclipes de bandas e cantores.
Começa a fazer sucesso a banda de rock irlandesa chamada U2 com letras de protesto e com forte caráter político. Seguindo um estilo pop e dançante, aparecem Michael Jackson e Madonna.
Anos 90 : década de fusões e experimentações
Esta década foi marcada por fusões de ritmos diferentes e do sucesso, em nível mundial, do rap e do reggae. Bandas como Red Hot Chili Peppers e Faith no More fundem o heavy metal e o funk, ganhando o gosto dos roqueiros e fazendo grande sucesso.
Surge o movimento grunge em Seattle, na California. O grupo Nirvana, liderado por Kurt Cobain, é o maior representante deste novo estilo. R.E.M., Soundgarden, Pearl Jam e Alice In Chains também fazem sucesso no cenário grunge deste período.
O rock britânico ganha novas bandas como, por exemplo, Oasis, Green Day e Supergrass.
O Rock no Brasil
O primeiro sucesso no cenário do rock brasileiro apareceu na voz de uma cantora. Celly Campello estourou nas rádios com os sucessos Banho de Lua e Estúpido Cupido, no começo da década de 1960. Em meados desta década, surge a Jovem Guarda com cantores como, por exemplo, Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa. Com letras românticas e ritmo acelerado, começa fazer sucesso entre os jovens.
Na década de 1970, surge Raul Seixas e o grupo Secos e Molhados. Na década seguinte, com temas mais urbanos e falando da vida cotidiana, surgem bandas como: Ultraje a Rigor, Legião Urbana, Titãs, Barão Vermelho, Kid Abelha, Engenheiros do Hawaii, Blitz e Os Paralamas do Sucesso.
Na década de 1990, fazem sucesso no cenário do rock nacional : Raimundos, Charlie Brown Jr., Jota Quest, Pato Fu, Skank entre outros.
Você sabia?
- Comemora-se em 13 de julho o Dia Mundial do Rock.

AVISOS IMPORTANTES

01. Começa hoje (04/03/2013) as inscrições para o curso Marxismo-Leninismo e termina dia (08/03/2013). Procure fazer sua inscrição no escritório da EADN, com a Claudinha e Mahana.

02. Relembramos a todos os componentes da Orquestra que o ensaio da orquestra da EADN será dia 09/03/2013 sábado as 18.00 Hs O horário de ensaio foi mudado justamente para facilitar a presença daqueles que estudam e trabalham. 

03. Estamos nos organizando para excursão ao país irmão Bolivia nos dias 22/03 a 24/03/2013. Faça seu planejamento, passe no escritório da EADN e pegue sua autorização que deverá estar assinada pelos pais ou responsaveis.

04. Não falte suas aulas, se tiver dificuldades com o horário procure o seu monitor e faça os acertos necessários que tudo se suceda normalmente e você não seja prejudicado.

05. Aqueles que faltaram a prova de História da Música I terão uma segunda oportunidade. A avaliação será relizada quinta feira 07/03/2013 as 19.00 hs nas sala de ensaio da orquestra da EADN. A prova terá valor 7.0

06. Todos os Monitores deverão relembrar aos seus alunos que perderam a prova de História da Música I que será dada uma nova oportunidade na Quinta feira as 19.00 hs.