Músicas Clássicas

EADN

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Porto Velho, Rondônia, Brazil
"As Pessoas devem servir. A vida é uma missão, não uma carreira." Stephen R. Covey

27 de fevereiro de 2013

AVISOS IMPORTANTES

01. Alunos escalados para a apresentação na Praça Jonathas Pedrosa - A manhã (28/02/2013) Quinta Feira as 07.30 Hs. para estar na EADN. Regência do Professor Marcos Campos.
Violinos: Cabeça, Giovana, Wellington, Josiele, Cintia, Jarina, Tainara, Tamires.
Viola: Ana Claudia
Cellos: Flavia, Leonidas, Rodolfo
Clarinete: Mahana, Marcos
Flautas: Suziane e Leo
Sax: Allan
Trombone: Keila e Daniel
Trompete: Erisson
Bombardino: Alisson
Trompa: Tufão

02 - Ensaio da Orquestra da EADN serão agora aos sabádos as 18.00 até as 19.30. Este novo Horário começa dia 09/03/2013. Cumpra com a sua responsabilidade, não se atrase e nem falte e quando isso for necessário faça seus acertos com antecedência.

03 - Dia 04 de Março começam as inscrições para o curso de Marxismo-Leninismo na EADN. Procure a Mahana e a Claudinha na secretária da escola.

04 - Provoa de História da Música dia 03 de Março de 2013 as 16.00 Hs na sala de ensaio da Orquestra da EADN. 

05 - Estendemos as cordiais boas vindas a todos os novos alunos que agora integram a EADN neste ano de 2013. Estamos muito contentes com a vinda de todos, e queremos que vocês se sintam bem em nosso meio. As inscrições para fazer parte da EADN se encerram na sexta feira 01/03/2013 até o meio dia. Após esta data não receberemos mais alunos.

19 de fevereiro de 2013



HISTÓRIA DA MÚSICA – IV

INTRODUÇÃO
O medo dos fenômenos naturais, a necessidade de defesa, a ânsia de comunicação, provavelmente levaram os primeiros homens a movimentar-se e emitir sons em forma ritmada, quem sabe, em resposta a sentimentos de revolta ou sujeição, alegria da vida ou terror da morte, vitórias ou derrotas?
A Música nasceu com a natureza, ao considerarmos que seus elementos formais, o som e o ritmo, fazem parte do universo e, particularmente da estrutura humana. O homem pré-histórico descobriu os sons que o cercavam no ambiente e aprendeu a distinguir os timbres característicos da canção das ondas se quebrando na praia, da tempestade se aproximando e das vozes dos vários animais selvagens e encantou-se com seu próprio instrumento musical - a voz.
Sempre foi praticada aliada a alguma cerimônia religiosa ou mágica, servindo-se dos instrumentos, dos gritos, dos gestos e dos cantos para a comunicação tribal, a guerra ou para evocar o auxílio das divindades ou afastar os espíritos nefastos.
Desempenhou, portanto, um papel importante em todas as sociedades existindo numa grande quantidade de estilos, característicos das diferentes regiões geográficas ou das épocas históricas.
Procuramos aqui mostrar um pouco de como aconteceu essa influência da Música nos povos através dos tempos, dentro dos seguintes períodos:
A Música na Antiguidade
Egípcios
A povo egípcio representa a civilização mais antiga de que se tem conhecimento. A Música e os músicos gozavam de grande prestígio dentro da comunidade.
Tanto na música religiosa, quanto na de guerra e mesmo na recreativa, os egípcios davam preferência às expressões elevadas e serenas, dando-lhes destaque no culto aos deuses, nos banquetes e cerimônias. A Música era praticada em coletividade, inclusive com a participação feminina.
Tecnicamente, faziam escalas de sete notas e usavam principalmente instrumentos de corda, como a harpa e o alaúde. Usavam também flautas feitas de osso e com o passar do tempo, vieram a fabricá-las também em metal. Como instrumentos de percussão, usavam o os tambores de guerra, címbalos feitos de bronze.


Instrumentos usados pelos egípcios
Assírios, Babilônios e Caldeus
Por falta de documentação escrita, pouco se sabe sobre a arte musical destes povos. Contudo, vários dos munumentos encontrados, nos mostram a arte sempre ligada à magia. Entre os Assírios e os Babilônios, a Música desempenhava importante papel nas batalhas, animando as tropas e também alegrando os banquetes e festas, em tempos de paz.
Vários eram os instrumentos usados por esses povos, já divididos entre instrumentos de sopro, corda e percussão, entre eles: flautas, tímpanos, gongo e lira.
Árabes
Para os árabes, a Música é indispensável em todas as cerimônias religiosas. O Alcorão, livro sagrado dos árabes, tem seus versículos cantados, sendo esta uma tradição mantida até os nossos dias. Este é um dos motivos que este é um dos povos que mais cultivaram e propagaram a arte musical. Inicialmente, o canto e a execução dos instrumentos eram confiados aos escravos e às mulheres.
Seu sistema musical era composto de 17 notas e os primeiros modelos de ritmo foram os passos do camelo e o galope dos cavalos. Um dos mais velhos instrumentos árabes era a rebeca da poeta e continha apenas uma corda. Servia para acompanhar as declamações dos poetas da tribo. Usavam ainda a harpa e o alaúde. Como percussão tinham o adufe, espécie de tambor coberto com pele. O principal instrumento de sopro era a flauta
Hebreus
Muito do que se sabe a respeito do povo hebreu, foi transmitido através da Bíblia, onde encontramos várias referências à Música. Os salmos eram os principais cantos sacros, atribuídos a David, musicista e chefe do exército. Quando assumiu o trono, propagou muito a Música entre o povo, principalmente através de grandes reuniões em praça pública, onde convocava os melhores instrumentistas.
Seus instrumentos tiveram origem nas civilizações árabe e egípcia. Um instrumento muito usado nos cultos religiosos era o cshofar, um chifre em forma de espiral.
Usavam também trompas, flautas, pandeiros e pratos de metal. Sua música era muito rica em instrumentos.

Instrumentos dos antigos hebreus, ainda usados nas sinagogas
Indianos
Muitas civilizações da antiguidade estão extintas, com exceção aos Indianos e Chineses. Os indianos conservam sua tradições através dos tempos, permitindo um grande entendimento de sua visão da arte musical. Consideram a Música como parte formadora do Universo e dos sistema religioso, cultivando-a desde os primórdios de sua história, atingindo considerável estágio musical.
Usam até hoje uma escala de sete notas com os nomes das sete ninfas que acompanham a deusa Svaragrama, designadas em caracteres sânscrito. O principal instrumento indiano, a vina, teria sido dada diretamente pelo deus Brama. É um instrumento de corda. Usam ainda o magoude, semelhante ao alaúde, o ravanastrom, que seria a origem do violino, além de címbalos e tambores.
Chineses
As primeiras noções de arte musical na China remontam a cerca de 4000 a.C., quando acreditavam que a Música tinha origem na natureza. Um do primeiros teóricos musicais era o chinês Ling-Lum, estabelecendo o sistema de cinco tons conhecido como escala pentatônica. Mais tarde passou a ter sete notas.
A Música era uma instituição oficial, pois somente imperadores e príncipes podiam criar músicas. O objetivo era orientar o povo e purificar-lhe o pensamento. Seus instrumentos principais eram o king, de percussão, e o kin, de cordas.
Grécia
A palavra música vem do grego: mousikê, que significa arte das musas e englobava a poesia, a dança, o canto, a declamação e a matemática. Apurou-se que sua música era essencialmente cantada, cabendo aos instrumentos a função de acompanhar. A finalidade continuava religiosa. O sistema musical apoiava-se numa escala elementar de quatro sons - o tetracorde. Da união de dois tetracordes formaram-se escalas - chamadas de modos - de oito notas, cuja riqueza sonora permitia traçar linhas melódicas e tornaram o sistema musical grego conhecido como modal. A múscia grega, também monódica, com os instrumentos acompanhando em uníssono deu origem a melodias de fácil assimilação - os nomoi, que eram acompanhados de cítara e aulo.

Conjunto grego tocando harpa, cítara e lira
Os gregos criaram, ainda, um sistema de notação musical sumário e deixaram muitas de suas letras, que, juntamente com os escritos teóricos, permitem reconstituir um conjunto de músicas que dá uma idéia geral do repertório, que deve ter sido muito rico.
A notação musical era alfabética, mas insuficiente: usavam letras em diversas posições para representar os sons.
Os gregos relacionavam intimamente música, psicologia, moral e educação.
No âmbito da ética musical, dentre as posturas mais interessantes, destacam-se: - a de Pratinas, rígida e conservadora, extremamente reacionária, condenava o instrumentalismo; - a de Pídaro, mais positiva, expressa uma sincera crença no poder da influência musical no decorrer do processo educativo; - a de Platão, representante máximo da filosofia musical grega, apoiava-se na afirmação da essência psicológica da música. Segundo ele, a música poderia exercer sobre o homem poder maléfico ou benéfico, por imitar a harmonia das esferas celestes, da alma e das ações. Daí, a necessidade de se colocar a música sob a administração e a vigilância do Estado, sempre a serviço da edificação espiritual humana, voltada para o bem da polis, almejada como cidade justa; - e, finalmente, a de Aristóteles, onde se destaca o papel da poesia, da música e do teatro na purgação das paixões. No período helenístico, a música grega desviara-se para a busca e o culto da virtuosidade, o que representou uma decadência do espírito nacional que a orientara na época áurea. Eram interessantes os diversos instrumentos de sopro utilizados nos exércitos, com variadas finalidades.

Avisos Importantes

 a) Prezado aluno, defina o seu livro de leitura para este semestre com o professor Eliézer. Ler é fundamental para seu desenvolvimento intelectual.
b) As aulas de música na EADN estão se desenvolvendo todos os dias. Nosso horário de funcionamento é o seguinte: de segunda a domingo das 07.30 hs as 11.45 hs e das 14.00 hs as 21.30 hs. Não temos aulas na sexta feira após as 11.45 hs e durante todo o sábado. Reabrimos no domingo as 14.00 hs para as aulas de inglês, alemão e música.
c) A Orquestra da EADN estará em excursão na Bolivia nos dias 29, 30 e 31 de Março de 2013. Já estamos enviando aos pais as autorizações para conhecimento desta ação e consentimento possível dos pais. Estaremos fazendo concertos no centro convenções de Gauyaramerim e Riberalta, bem como, estaremos tocando nas igrejas Adventistas locais.
d) A Avaliação de História da Música será dia 03/03/2013 as 14.00 hrs. na sala de ensaio da Orquestra. Nãos perca esta avalição, a mesma  é somativa para a sua nota semestral.
e) Esteja atento para as inscrições do curso de Marxismo Leninismo que começará no mês de abril.
f) Não falte as aulas e os ensaios, fundamental para o seu crescimento e formação em música.
g) Este final de semana estaremos recebendo a representante de comunicação da União Noroeste da Igreja Adventista do 7º dia para a produção de entrevistas e documentários sobre a EADN. Que posteriormente será veiculado na TV NovoTempo.
h) Queremos fazer um agradecimento muito especial ao Pastor Carlos Pacheco (Departamental de Educação - AAMO) e a Professora Luciene (Diretora do CAPV) pelas bolsas concedidas as nossas alunas Sâmia e Samira. Estamos orgulhosos de tê-las estudando nesta Instituição de Ensino. Muito obrigado por tudo, esperamos que as mesmas possam retribuir este gesto com muito estudo e sendo úteis com a música.      



11 de fevereiro de 2013



História da Música - III
A história mitológica da música, no mundo ocidental, começou com a morte dos Titãs.
Conta-se que depois da vitória dos deuses do Olimpo sobre os seis filhos de Urano (Oceano, Ceos, Crio, Hiperião, Jápeto e Crono), mais conhecidos como os Titãs, foi solicitado a Zeus que se criasse divindades capazes de cantar as vitórias dos Olímpicos. Zeus então partilhou o leito com Mnemosina, a deusa da memória, durante nove noites consecutivas e, no devido tempo, nasceram as nove Musas.
Entre as nove Musas estavam Euterpe (a música) e Aede, ou Arche (o canto). As nove deusas gostavam de freqüentar o monte Parnaso, na Fócida, onde faziam parte do cortejo de Apolo, deus da Música.
Há também, na mitologia, outros deuses ligados à história da música como Museo, filho de Eumolpo, que era tão grande musicista que quando tocava chegava a curar doenças; de Orfeu, filho da musa Calíope (musa da poesia lírica e considerada a mais alta dignidade das nove musas), que era cantor, músico e poeta; de Anfião, filho de Zeus, que após ganhar uma lira de Hermes, o mais ocupado de todos os deuses, passou a dedicar-se inteiramente à música.
Se estudarmos com cuidado a mitologia dos povos, perceberemos que todo o povo tem um deus ou algum tipo de representação mitológica ligado à música. Para os egípcios, por exemplo, a música teria sido inventada por Tot ou por Osíris; para os hindus, por Brama; para os judeus, por Jubal e assim por diante, o que prova que a música é algo intrínseco à historia do ser humano sobre a Terra e uma de suas manifestações mais antigas e importantes.
História Não-Mitológica
A origem mecânica e não-mitológica da música divide-se em duas partes: a primeira, na expressão de sentimentos através da voz humana; a segunda, no fenômeno natural de soar em conjunto de duas ou mais vozes; a primeira, seria a raiz da música vocal; a segunda, a raiz da música instrumental.
Na história não-mitológica da música são importantes os nomes de Pitágoras, inventor do monocórdio para determinar matematicamente as relações dos sons, e o de Lassus, o mestre de Píndaro, que, perto do ano 540 antes de Cristo, foi o primeiro pensador a escrever sobre a teoria da música.
Outro nome é o do chinês Lin-Len, que escreveu também um dos primeiros documentos a respeito de música, em 234 antes de Cristo, época do imperador chinês Haung-Ti. No tempo desse soberano, Lin-Len -que era um de seus ministros- estabeleceu a oitava em doze semitons, aos quais chamou de doze lius. Esses doze lius foram divididos em liu Yang e liu Yin, que correspondiam, entre outras coisas, aos doze meses do ano.
Origem Física e Elementos
A música, segundo a teoria musical, é formada de três elementos principais. São eles o ritmo, a harmonia e a melodia. Entre esses três elementos podemos afirmar que o ritmo é a base e o fundamento de toda expressão musical.
Sem ritmo não há música. Acredita-se que os movimentos rítmicos do corpo humano tenham originado a musica. O ritmo é de tal maneira mais importante que é o único elemento que pode existir independente dos outros dois: a harmonia e a melodia.
A harmonia, segundo elemento mais importante, é responsável pelo desenvolvimento da arte musical. Foi da harmonia de vozes humanas que surgiu a música instrumental.
A melodia, por sua vez, é a primeira e imediata expressão de capacidades musicais, pois se desenvolve a partir da língua, da acentuação das palavras, e forma uma sucessão de notas característica que, por vezes, resulta num padrão rítmico e harmônico reconhecível.
O que resulta da junção da melodia, harmonia e ritmo são as consonâncias e as dissonâncias.
Acontece, porém, que as definições de dissonâncias e consonâncias variam de cultura para cultura. Na Idade Média, por exemplo, eram considerados dissonantes certos acordes que parecem perfeitamente consonantes aos ouvidos atuais, principalmente aos ouvidos roqueiros (trash metal e afins) de hoje.
Essas diferenças são ainda maiores quando se compara a música ocidental com a indiana ou a chinesa, podendo se chegar até à incompreensão mútua.
Para melhor entender essas diferenças entre consonância e dissonância é sempre bom recorrer ao latim:
Consonância, em latim consonantia, significa acordo, concordância, ou seja, consonante é todo o som que nos parece agradável, que concorda com nosso gosto musical e com os outros sons que o seguem.
Dissonância, em latim dissonantia, significa desarmonia, discordância, ou seja, é todo som que nos parece desagradável, ou, no sentido mais de teoria musical, todo intervalo que não satisfaz a idéia de repouso e pede resolução em uma consonância.
Trocando em miúdos, a dissonância seria todo som que parece exigir um outro som logo em seguida.
Já a incompreensão se dá porque as concordâncias e discordâncias mudam de cultura para cultura, pois quando nós, ocidentais, ouvimos uma música oriental típica, chegamos, às vezes, a ter impressão de que ela está em total desacordo com o que os nossos ouvidos ocidentais estão acostumados.
Portanto o que se pode dizer é que os povos, na realidade, têm consonâncias e dissonâncias próprias, pois elas representam as suas subjetividades, as suas idiossincrasias, o gosto e o costume de cada povo e de cada cultura.
A música seria, nesse caso, a capacidade que consiste em saber expressar sentimentos através de sons artisticamente combinados ou a ciência que pertence aos domínios da acústica, modificando-se esteticamente de cultura para cultura

Renato Rosch

AVISOS IMPORTANTES


  • As aulas de Alemão e Inglês estão ocorrendo aos domingos 15.00 hs e 16.00 hs respectivamente. As aulas de Espanhol, estão ocorenndo as 19.00 hs de terça feira.
  • Evite as faltas em aulas e ensaio. Agende suas aulas com o professor do seu instrumento e cumpra os seus horários.
  • Independente dos horários de aula você poderá vir a EADN para estudar individualmente ou coletivamente. Combine com seus companheiros do nipe de seu intrumento, isso o ajudara melhor a se desenvolver musicalmente.
  • Não se esqueça que é importante, muito importante a leitura de livros, esse ano queremos incentivar os alunos da EADN a lerem pelo menos dois livros no mínimo. Leitura é fundamental, não podemos esquecer José Martí que dizia: "Para ser livre é preciso ser Culto".
  • Não se esqueça de estudar muito durante todo este ano letivo na escola regular. Procure tirar as melhores notas neste 1º, 2º e 3º bimestre, o 4º é apenas para complementar aquilo que esta faltando, e é lógico que você não vai relaxar, vai sempre procurar fazer o melhor.
  • Queremos prestar uma homenagem toda especial a nossa companheira Tamires Gomes, que está partindo para o internato Adventista em ouro preto IAAMO. Fara ali  o 3º ano do ensino médio, sentiremos muito a sua falta, mas estamos felizes por suas vitorias e pela busca maior que é o UNASP. Como Escola de Artes, te desejamos todo êxito nessa nova caminhada e "Até a vitória sempre" .
  • Curso de Marxismo/Leninismo na EADN no mês de Abril. Inscrições estarão abertas apartir do dia 04/03/2013. Faça a sua inscrição com a Claudinha ou a Mahana no Escritorio da Escola de Artes Daniel Neri.
  • A Orquestra da EADN estará se apresentando no pais irmão Bolivia, nas cidades de Guayra Merim e Riberalta nos dias 29, 30 e 31 de Março de 2013. Será um momento muito especial para todos nós. Estaremos preparando um repertório todo especial para esse evento.

3 de fevereiro de 2013

História da Música



História da Música

Quando ouvimos uma música executada por uma orquestra o termo música clássica é empregado em dois sentidos diferentes. As pessoas às vezes, usam a expressão ‘música clássica’ considerando toda a música dividida em duas grandes partes: ‘clássica’ e ‘popular’.
Para o estudioso ou musicólogo, entretanto, ‘Música Clássica’ tem sentido especial e preciso: é a música composta entre 1750 e 1810, que inclui a música de Haydn, Mozart, Beethoven e outros. As composições de outros autores, não podem ser consideradas clássicas. Ouvir Bach ou Vivaldi significa dizer que estamos ouvindo música barroca, se referirmos a Chopin, Verdi ou Wagner estaremos ouvindo música do período romântico. Se quisermos generalizar, pudemos dizer que gostamos de música Erudita. Estudemos um pouco mais...
Não falaremos da música dita popular com as suas várias definições, pois essas podem levar o sujeito a estados de muita alegria ou mesmo de grande depressão. Aquelas que falam do amor entre homem e mulher podem ilustrar o que estamos querendo dizer. Podem causar entusiasmo de alegrias ou levar o sujeito a cometer erros em nome desse amor; pode elevar o sentimento como, pode também rebaixá-lo a ponto de deixá-lo na sarjeta.
A música Erudita em todos os seus períodos tende a levar o sujeito ao equilíbrio, pois, uma onda sonora causa mudanças na pressão do ar na medida em que se move através dele. Desta forma, quando os temas musicais fluentes, diminuem a velocidade da pulsação do coração e da respiração, você mergulha em um mundo de harmonia que lhe transmite paz, tranquilidade e relaxamento.
Composições cheias de tranquilidade evocam as imagens que vão até as fronteiras de sua percepção, comovendo você profundamente. Por isso, quando você ouve um “canto Gregoriano” ou uma música mais tranquila (harmônica), você tende a se acalmar e a entrar num estado de relaxamento e reflexão. Por isso, muitas pessoas ao ouvirem música dessa natureza sentem sonolência devido ao relaxamento dos músculos provocado pelo ar rarefeito.
Há alguns anos atrás, vimos no programa Fantástico da TV Globo uma pesquisa feita por cientistas nos Estados Unidos, onde eles colocaram dentro de quartos separados, plantas com flores que tinham sido germinadas, crescidas e dado flores ao mesmo tempo. Em um ambiente, as plantas ouviam músicas barrocas e no outro, as plantas ouviam música do tipo rock metal. Após vinte e quanto horas e com o acompanhamento de quadros feitos pela câmera, pudemos observar, na medida em que o tempo passava que as que ouviam rock foram murchando e as outras ficaram mais viscosas como se estivessem mais alegres.
Divaguemos um pouco mais sobre a música erudita para melhor compreensão:
Entre os vestígios remanescentes das grandes civilizações da antiguidade, foram encontrados testemunhos escritos em registros pictóricos e escultóricos de instrumentos musicais e de danças acompanhadas por música. A cultura sumeriana, que floresceu na bacia mesopotâmica vários milênios antes da era cristã, incluía hinos e cantos salmodiados em seus ritos litúrgicos, cuja influência é perceptível nas sociedades babilônica, caldéia e judaica que se assentaram posteriormente nas áreas geográficas circundantes. O antigo Egito, cuja origem agrícola se evidenciava em solenes cerimônias religiosas que incorporavam o uso de harpas e diversas classes de flautas, alcançou também alto grau de expressividade musical.
Na Ásia onde a influência de filosofias e correntes religiosas como o budismo, o xintoísmo, o islamismo etc. foi determinante em todos os aspectos da cultura; os principais focos de propagação musical foram as civilizações chinesa, do terceiro milênio antes da era cristã e indiana.
O ocidente europeu possuía uma tradição pré-histórica própria. É bem conhecido o papel preponderante assumido pelos druidas, sacerdotes, bardos e poetas, na organização das sociedades celtas pré-romanas.
A tradição musical da Anatólia, porém, penetrou na Europa através da cultura grega, cuja elaborada teoria musical constituiu o ponto de partida da identidade da música ocidental, bastante diversa da do Extremo Oriente.
A música americana pré-colombiana possui acentuado parentesco com a chinesa e a japonesa em suas formas e escalas, o que se explica pelas migrações de tribos asiáticas e esquimós através do estreito de Bering, em tempos remotos. Finalmente, a cultura musical africana não árabe peculiariza-se por complexos padrões rítmicos, embora não apresente desenvolvimento equivalente na melodia e na harmonia.
Ao redor de 500 anos D.C. a civilização ocidental começou a emergir do período conhecido como A Idade Escura. Durante os próximos 10 séculos, a Igreja católica recentemente emergida dominaria a Europa, enquanto administrando justiça, instigando "as Cruzadas Santas" contra o leste, estabelecendo Universidades, e geralmente ditando o destino da música, arte e literatura.
Dessa forma classificou  a música conhecida como canto gregoriano que era a música aprovada pela Igreja. Muito posterior, a Universidade de Notre em Paris viu a criação de um tipo novo de música chamada organum. Foi cantada a música secular por toda parte na Europa pelos trovadores e trouvères de França. E foi durante a Idade Media que a cultura ocidental viu a chegada do primeiro grande nome em música, o de Guillaume Machaut.
Diante do exposto, podemos dividir a história da música em períodos distintos, cada qual identificado por um estilo. É claro que um estilo musical não se faz da noite para o dia. É um processo lento e gradual, sempre com os estilos sobrepondo-se uns aos outros. Mas, para efeito de classificação, costuma-se dividir a História da Música do Ocidente em seis grandes períodos:


Aviso Importantes

01 - A Coordenação da Escola de Artes Daniel Neri comunica aos pais e alunos que não haverá mais ensaio da Orquestra na Terça feira as 17.45 hs Se mantem apenas os ensaios de Quinta Feira no mesmo horário.
02 - Parebenizamos ao professor Marcos (Violoncelo e Clarinete) pelo nascimento de seu filho Michael, que Deus possa lhe abençoar ricamente e que no futuro se torne um grande musicista.
03 - Professor Eduardo já retornou de ferias, esta semana estará retomando as aulas de violino e de francês.
04 - Este ano não faremos Edital para adminissão de novos alunos. Os interessados em participar do projeto, procurem a Coordenação da EADN e encaminhem seu pedido de vaga para ser analisado pela mesma.
05 - Dia 21/02/2013 (Quinta feira) 13.30 hs no auditorio da Justiça Federal havera a apresentação de um quinteto instrumental formado e liderado pelo professor Marcos (violoncelo), Fiama (violino), Ingrid (violino), Giovana (Violino), Ronaldo (Clarinete) e professor Élio Cruz (piano), para execução do Hino Nacional e mais uma peça musical a escolha dos mesmos.