Músicas Clássicas

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Porto Velho, Rondônia, Brazil
"As Pessoas devem servir. A vida é uma missão, não uma carreira." Stephen R. Covey

18 de outubro de 2012



Música facilita melhor gerenciamento de tempo
O professor Eliézer Gomes, da Escola de Artes do Colégio Daniel Neri, Zona Leste de Porto Velho, vai aos poucos atingindo um elevado nível de qualidade no trabalho que desenvolve com seus meninos, alunos de aulas de música, e como ...
 ESCOLA DE ARTES

O sonho de equilibrar e sustentar a vida     através da música recebe o alimento fundamental na Escola Daniel Neri, em Porto Velho, com o trabalho do maestro Eliézer Gomes junto aos seus alunos


Música facilita melhor gerenciamento de tempo
O professor Eliézer Gomes, da Escola de Artes do Colégio Daniel Neri, Zona Leste de Porto Velho, vai aos poucos atingindo um elevado nível de qualidade no trabalho que desenvolve com seus meninos, alunos de aulas de música, e como resultado também percebe melhora no comportamental. Isso tem acontecido, segundo ele, em função da melhor percepção que estes adquirem para o gerenciamento de suas atividades, administração de tempo.

Escola ajuda no trabalho de ajuste da juventude e seus conflitos
Para o professor Eliézer Gomes, da Escola de Artes do Colégio Daniel Neri, as questões que implicam em problemas para a juventude, como alguns valores sociais e princípios morais, são trabalhados a partir da dedicação exigida do aluno junto à música. De fato, segundo ele, muitas crianças chegam para compor o grupo trazendo de casa “um comportamento desaconselhável para o trabalho coletivo”. A ideia de
 compartilhar, cooperar, dentre outros pontos, são desenvolvidos durante as aulas de música e, de acordo com Eliézer, tem funcionado. Os pontos positivos para quem trabalha música na Escola de Artes coordenada pelo professor Eliézer são muitos. Mas, segundo ele, o mais importante tem sido a convicção e autonomia que a maioria destes adquire. “Algumas crianças chegam aqui e não conseguem falar muito. Em pouco tempo, eles já defendem uma ideia, defendem suas convicções”, explica Eliézer.

“A música me ajudou a defender melhor meus pontos de vista. Consigo falar mais e entendo melhor as coisas. Antes, não me expressava tanto, nem melhor, como agora faço”

Ana Cláudia,
15 anos




“As pessoas falavam comigo e eu não tinha condições de reclamar ou me posicionar a respeito. Após entrar na Escola de Artes, trabalhar com a música, encontrei minha identidade e, agora, tenho minhas convicções. Não aceito tudo que dizem”.
Cintia,
14 anos





“Eu tinha outra opção musical antes de integrar a Escola de Artes. Gostava apenas de rock e, agora, compreendo melhor algumas coisas que me fazem pensar mais criticamente”
Giovana
18 anos





“A música tem me ajudado muito nas coisas que faço e, de forma geral, na vida. Penso melhor agora. Antes, passava parte do meu tempo com atividades que não me pareciam de grande proveito. Me encontrei, de certa forma, na música”.
Leônidas
17 anos




“Não é difícil entender como a música interfere em nossas vidas. Aprendemos a pensar mais e selecionar melhor. O tempo gasto, agora, de certa forma é melhor aproveitado”
Mahana
15 anos





“Cheguei agora para a escola. Já tocava alguns instrumentos e, aqui, estou aprendendo a estudar sobre isso. São muitas as vantagens e estou gostando das responsabilidades que a música tem me oferecido”.
Rodrigo,
15 anos


9 de outubro de 2012

Juiz federal leva orquestra à Penitenciária Federal de Rondônia

A convite do juiz federal da 3ª vara, Marcelo Meireles Lobão, cerca de 30 músicos integrantes da orquestra sinfônica da Escola de Artes Daniel Neri, localizada na zona leste da capital, fizeram quatro apresentações, hoje pela manhã (01/10), em vários setores de vivência da Penitenciária Federal do Estado de Rondônia. Sob a regência do maestro Eliézer Gomes de Moura, os jovens artistas executaram as composições “Assum Preto”, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, e “Anunciação”, do cantor e compositor popular Alceu Valença.
Para os detentos que vivem submetidos a 22 horas diárias de confinamento foi um presente formidável, que sem dúvida lhes confortou a alma e quebrou a severa rotina diária a que estão sujeitos. Para o sistema penitenciário nacional é uma experiência inédita, que nasce aqui no Estado de Rondônia, na Amazônia Ocidental, por iniciativa e ação conjunta do juiz-corregedor do presídio federal rondoniano, Marcelo Lobão, da Escola Estadual Daniel Neri, dos pastores da igreja adventista, Enoque e Arlindo, do apoio do Consórcio da Usina Santo Antônio, alguns empresário da construção civil, Defensoria Pública, Ministério Público Federal e do diretor geral da Penitenciária Federal, Jones Leite. Há quatro penitenciárias federais no Brasil: além das situadas em Campo Grande (MS) e Mossoró (RN), existem a de Catanduvas (PR), e a de Porto Velho (RO), que está lançando pela primeira vez um projeto de audiência e formação de grupo musical dentro do estabelecimento prisional federal.
Sobre a nascente do projeto declarou o magistrado Marcelo Lobão: “Eu fui juiz auxiliar do Conselho Nacional de Justiça, coordenando mutirões carcerários até o início do ano passado e tive a oportunidade de conhecer projetos de sucesso em todo o Brasil, relacionados à reinserção de presos, e observei que os projetos sociais passam por quatro eixos principais: primeiro é qualificação profissional; segundo: a atividade produtiva, que é uma oportunidade do preso produzir renda dentro da unidade; terceiro, a disciplina; e por fim a humanização do sistema. A idéia é que esse projeto da música faça parte de um programa maior de reinserção, relacionado exatamente à qualificação, ação produtiva do preso e à disciplina, que já existe e é um sistema muito bom na unidade, e é recebido pelos internos sem grandes problemas. Agora é preciso colocar em prática o trabalho de humanização. A Escola de Artes Daniel Neri integra esse projeto maior de reinserção social.”
Avaliando a apresentação musical feita no presídio, disse o magistrado: “Nós percebemos que a recepção foi muito boa por parte dos internos, ficamos entusiasmados, não só nós como os integrantes da escola, o regente da orquestra e os agentes penitenciários; foi uma surpresa muito boa, eu tenho certeza que vai haver uma disputa interna pelas vagas, que são limitadas, infelizmente. Além disso, compreendemos que eles entenderam a importância do projeto, inclusive para a manutenção da ordem interna. Eles aplaudiram o projeto e abraçaram a causa. Então, agora é implantar a idéia e criar um grupo de estudo musical dentro do presídio. A música e a arte, ajudam a devolver ao preso a capacidade de se sensibilizar e de ter afeto pelo outro. Nós precisamos de apoio da comunidade local, da sociedade civil organizada, dos empresários, do poder público; enfim, todos nós precisamos dar as mãos para que possamos implantar esse projeto.” Para o diretor geral do presídio, Jones Leite, o projeto tem grande importância, “graças a iniciativa brilhante do juiz-corregedor, porque o sistema penitenciário é conhecido pelo seu rigorismo e esse projeto vem sensibilizar o detento, ofertando novas possibilidades na vida carcerária diante de tantas coisas que lhes são impostas e que tendem a tornar o ser humano um pouco frio no decorrer do anos”. 
                                                                                             

2 de outubro de 2012

Dmitri Dmitriyevich Shostakovitch

   Dmitri Dmitriyevich Shostakovitch (São Petersburgo, 25 de setembro de 1906 – Moscou, 9 de agosto de 1975) foi um compositor russo e um dos mais célebres compositores do século XX.

  Shostakovitch ganhou fama na União Soviética graças ao mecenato de Mikhail Tukhachevsky, chefe de pessoal de Leon Trotsky, tendo mais tarde uma complexa e difícil relação com a burocracia stalinista.
    Sua música foi oficialmente denunciada duas vezes, em 1936 e 1948, e foi periodicamente banida. Não obstante, ele recebeu alguns prêmios e condecorações estatais e serviu na Soviete Supremo da União Soviética. Apesar das controvérsias oficiais, seus trabalhos eram populares e bem recebidos pelo público.
   Após um período influenciado por Sergei Prokofiev e Igor Stravinsky, Shostakovitch desenvolveu um estilo híbrido, como exemplificado pela sua ópera Lady Macbeth do Distrito de Mtsensk (1934). Esta obra individual justapôs uma variedade de tendências, incluindo o estilo neoclássico (mostrando a influência de Igor Stravinsky) e o estilo pós-romântico (após Gustav Mahler).
    Os trabalhos orquestrais de Shostakovitch incluem quinze sinfonias e seis concertos. Sua música de câmara inclui quinze quartetos para cordas, um quinteto para piano, duas peças para um octeto de cordas e dois trios para piano. Para piano, ele compôs duas sonatas solo, um primeiro conjunto de prelúdios e um outro conjunto mais tardio de prelúdios e fugas.  Outros trabalhos incluem duas óperas e uma quantidade substancial de música para filmes.